Notícias
Crescimento econômico será o menor em quatro décadas
O sistema financeiro mundial continua sob severo estresse, atingindo economias emergentes e avançadas, e o declínio econômico segue embalado, resultando na "deterioração dos riscos macroeconômicos", avaliou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Fonte: Gazeta MercantilTags: economia
O sistema financeiro mundial continua sob severo estresse, atingindo economias emergentes e avançadas, e o declínio econômico segue embalado, resultando na "deterioração dos riscos macroeconômicos", avaliou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No Relatório de Estabilidade Financeira Global, que não contém os dados sobre os PIBs mundiais, que serão divulgados apenas hoje, o FMI antecipou que a "projeção para o crescimento econômico global para 2009 foi ajustada acentuadamente para baixo para o ritmo mais lento em pelo menos quatro décadas".
"Como resultado da piora da perspectiva econômica mundial, a deterioração do crédito está se alastrando para ativos de maior qualidade e se espalhando entre setores e regiões", afirmou o conselheiro e diretor do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais, José Viñals. Diante desse panorama, o FMI novamente exorta a comunidade internacional a aprofundar as medidas coordenadas no mundo. O Fundo cita iniciativas do G-20, o aumento dos recursos para seus próprios cofres, que foi acertado no encontro de cúpula realizado em Londres, e diz que, apesar das iniciativas mundiais serem "sem precedentes", não evitaram a espiral negativa que passou do setor financeiro para a economia real.
Com objetivo de impedir o aumento desses efeitos, o FMI diz que é preciso medidas mais vigorosas, focadas e efetivas para "estabilizar o sistema financeiro". Uma condição necessária para uma recuperação durável, reitera Viñals, é "curar o sistema financeiro" e restaurar a confiança no mesmo.
Em particular, o documento do Fundo diz que é preciso que haja rapidez para limpar os ativos problemáticos dos patrimônios dos bancos, fazer a reestruturação dos mesmos, caso necessário, e considerar risco de solvência entre outras instituições financeiras. Se for constatado que a instituição não é viável, diz o diretor, é preciso rápida solução. Ainda, ele recomenda que os governos verifiquem a consistência das medidas adotadas para evitar "distorções" em outras regiões e consequências não desejadas.
O risco de maior contágio para os emergentes é outra razão para a recomendação do FMI para "uma resposta forte e coordenada" para garantir liquidez. O Fundo, no entanto, reconhece que essas medidas dos governos aumentam a carga fiscal dos países. "Os Estados Unidos enfrentam alguns dos maiores custos potenciais da estabilização financeira, assim como inúmeros países com grande setor bancário em relação (ao tamanho) das economias."
O relatório procura explicar as vias que transmitem as perturbações de uma região para outra e oferecer ferramentas para supervisão do sistema financeiro.
No Relatório de Estabilidade Financeira Global, que não contém os dados sobre os PIBs mundiais, que serão divulgados apenas hoje, o FMI antecipou que a "projeção para o crescimento econômico global para 2009 foi ajustada acentuadamente para baixo para o ritmo mais lento em pelo menos quatro décadas".
"Como resultado da piora da perspectiva econômica mundial, a deterioração do crédito está se alastrando para ativos de maior qualidade e se espalhando entre setores e regiões", afirmou o conselheiro e diretor do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais, José Viñals. Diante desse panorama, o FMI novamente exorta a comunidade internacional a aprofundar as medidas coordenadas no mundo. O Fundo cita iniciativas do G-20, o aumento dos recursos para seus próprios cofres, que foi acertado no encontro de cúpula realizado em Londres, e diz que, apesar das iniciativas mundiais serem "sem precedentes", não evitaram a espiral negativa que passou do setor financeiro para a economia real.
Com objetivo de impedir o aumento desses efeitos, o FMI diz que é preciso medidas mais vigorosas, focadas e efetivas para "estabilizar o sistema financeiro". Uma condição necessária para uma recuperação durável, reitera Viñals, é "curar o sistema financeiro" e restaurar a confiança no mesmo.
Em particular, o documento do Fundo diz que é preciso que haja rapidez para limpar os ativos problemáticos dos patrimônios dos bancos, fazer a reestruturação dos mesmos, caso necessário, e considerar risco de solvência entre outras instituições financeiras. Se for constatado que a instituição não é viável, diz o diretor, é preciso rápida solução. Ainda, ele recomenda que os governos verifiquem a consistência das medidas adotadas para evitar "distorções" em outras regiões e consequências não desejadas.
O risco de maior contágio para os emergentes é outra razão para a recomendação do FMI para "uma resposta forte e coordenada" para garantir liquidez. O Fundo, no entanto, reconhece que essas medidas dos governos aumentam a carga fiscal dos países. "Os Estados Unidos enfrentam alguns dos maiores custos potenciais da estabilização financeira, assim como inúmeros países com grande setor bancário em relação (ao tamanho) das economias."
O relatório procura explicar as vias que transmitem as perturbações de uma região para outra e oferecer ferramentas para supervisão do sistema financeiro.
Links Úteis
Indicadores diários
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 6.0781 | 6.0811 |
Euro/Real Brasileiro | 6.3331 | 6.3492 |
Atualizado em: 23/12/2024 04:37 |
Indicadores de inflação
09/2024 | 10/2024 | 11/2024 | |
---|---|---|---|
IGP-DI | 1,03% | 1,54% | 1,18% |
IGP-M | 0,62% | 1,52% | 1,30% |
INCC-DI | 0,58% | 0,68% | 0,40% |
INPC (IBGE) | 0,48% | 0,61% | 0,33% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,80% | 1,17% |
IPC (FGV) | 0,63% | 0,30% | -0,13% |
IPCA (IBGE) | 0,44% | 0,56% | 0,39% |
IPCA-E (IBGE) | 0,13% | 0,54% | 0,62% |
IVAR (FGV) | 0,33% | -0,89% | -0,88% |