Notícias

A nossa empresa já é madura?

Não importa o tamanho do negócio: todos deveriam se preocupar com esta questão

Pouco se fala sobre a evolução das empresas, fora dos centros acadêmicos. Raras vezes os donos de negócios refletem sobre o estágio evolutivo em que se encontram as suas próprias organizações.

Existem muitas teorias a respeito, mas em geral os teóricos dividem a evolução das empresas em três fases, ou seja: a primeira que é a do pioneirismo, a segunda fase que é da racionalização e uma terceira fase que é a do amadurecimento.

Mas o que significa ser uma empresa madura? Quero iniciar pela fase do pioneirismo. Os processos administrativos ainda não estão bem introduzidos, impera a gestão informal, cada um faz um pouco de tudo e a estrutura organizacional ainda carece de uma boa definição. Aos poucos, a empresa vai crescendo e se desenvolvendo. Para estruturar este crescimento ela é obrigada a se organizar. Consultorias externas são chamadas para implantar sistemas de informações adequados, sistemas de custos, estrutura organizacional mais formal e, neste estágio, a empresa pode crescer muito e se tornar grande. Em geral, a gestão ainda é muito centralizada e depende muito de seus sócios majoritários. Na falta repentina deles muitas empresas são levadas a fechar suas portas pois a fase seguinte sequer foi pensada.

Esta terceira fase, a do amadurecimento, deve levar em consideração diversos aspectos em nível de governança corporativa. Uma empresa madura é aquela que, entre outros, já tem a sua governança bem desenvolvida e implantada.

Não se chega a uma fase madura de uma hora para outra. Ao contrário. É um processo que leva bastante tempo para amadurecer. Por exemplo, a formação de Conselhos. Numa empresa familiar provavelmente é preciso pensar na formação de um Conselho familiar e na profissionalização da família empresária. Uma segunda etapa deste processo seria a formação de um Conselho Consultivo com a participação de conselheiros externos ou independentes. Em paralelo, seria importante pensar no relacionamento entre a família, empresa e a propriedade.Para isso existem os protocolos familiares. Estes irão estabelecer uma série de regras a partir de compromissos morais formados entre os sócios da empresa em relação a assuntos como a entrada de herdeiros na gestão dos negócios; distribuição de lucros entre os familiares: remuneração de familiares; venda de participação societária em âmbito da família e assim por diante. Protocolos bem montados são um excelente alicerce para a longevidade e perpetuação dos negócios familiares, pois evitam e eclosão de conflitos por divergências de opiniões. Neste caso os assuntos já estão discutidos e definidos.

Ainda cabe destacar a importância do “compliance" ou a conformidade. A conduta moral e ética deve permear as nossas organizações, mais do que nunca. Não importa o tamanho do negócio. Todos deveriam se preocupar com esta questão. Para tanto, toda a equipe de funcionários deveria estar ciente e consciente de como a empresa na qual trabalham lida com os problemas morais e éticos.

Por fim, a questão de sustentabilidade, ou seja, a proteção social e ambiental também deveria fazer parte das preocupações e ações de uma empresa madura. A responsabilidade e a contribuição social das organizações se torna cada vez mais necessária nos dias atuais.

voltar

Links Úteis

Indicadores diários

CompraVenda
Dólar Americano/Real Brasileiro5.79475.7965
Euro/Real Brasileiro6.09766.1125
Atualizado em: 15/11/2024 12:56

Indicadores de inflação

08/202409/202410/2024
IGP-DI0,12%1,03%1,54%
IGP-M0,29%0,62%1,52%
INCC-DI0,70%0,58%0,68%
INPC (IBGE)-0,14%0,48%0,61%
IPC (FIPE)0,18%0,18%0,80%
IPC (FGV)-0,16%0,63%0,30%
IPCA (IBGE)-0,02%0,44%0,56%
IPCA-E (IBGE)0,19%0,13%0,54%
IVAR (FGV)1,93%0,33%-0,89%